As Virtudes Paladinescas: Por Theikos, o Guardião da Realidade.
O homem batia no peito a cada afirmação e a armadura emitia um som forte.
— Um paladino deve ser temperante! Exageros não são permitidos. Devemos ser comedidos e racionar.
Respirou fundo.
— Um paladino deve ser caridoso! Não adianta derrotar o mal sem pensar no próximo, sem lhes dar a mão.
Olhou os pupilos e concluiu:
— Um paladino deve ser compassivo! Causar a dor por vezes é mais fácil do que entendê-la e senti-la como os outros sentem.
Silêncio.
— Mas senhor Theikos — uma criança perguntou — , um paladino também não deve ser casto?
— Bem… er… alguns são. Claro. Mas, as vezes, um coração apaixonado que ressoa como o retumbar do metal carmesim de uma árvore cujo os frutos são cheios de amor; tem a maior das motivações.
— Mas senhor Theikos — uma outra criança perguntava — , um paladino também não deve ser humilde?
— E é isso por hoje crianças. Agora vão treinar batendo com espadas de madeira uns nos outros. Vão, vão!